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FELÍCIO ROCHO
Muito comum e com causas ainda não totalmente esclarecidas, a urticária trata-se de uma doença recorrente, que vai acometer, aproximadamente, 1/5 da população pelo menos uma vez ao longo da vida. A urticária apresenta lesões de pele cuja principal característica é a formação de urticas (pequenas pápulas eritematosas ou pálidas, que podem confluir formando placas). Pode, também, ser acompanhada pelo dermografismo, que são vergões avermelhados que ocorrem principalmente após pressão sobre a pele, além do angioema, que é o edema da derme profunda e subcutâneo e algumas vezes do trato gastrointestinal.
A urticária, geralmente, apresenta sintomas como prurido e ardor no local das lesões, que podem surgir em qualquer região da pele. É classificada de acordo com a duração de evolução das lesões como aguda (duração menor do que 6 semanas) ou crônica (duração maior que 6 semanas).
A urticária aguda geralmente apresenta episódio transitório e autolimitado, que não deixa marcas nem cicatrizes, mas pode ressurgir mais tarde, em outras áreas do corpo. O sinais e sintomas desaparecem em menos de seis semanas. As causas são diversas, podendo incluir alimentos, medicamentos, infecções, etc.
A urticária crônica pode ser subdividida em duas categorias:
• Urticária Crônica Induzida: aqui, os sintomas são desencadeados por um agente externo como frio, calor, pressão por roupas muito justas ou elásticos, sol, água, exercícios físicos, drogas, alimentos, entre outros.
• Urticária Crônica Espontânea/Idiopática: nessa categoria, os sintomas surgem sem que se identifique uma causa, dificultando o diagnóstico e tratamento.
A urticária crônica pode se prolongar por anos e há tendência a cura espontânea. Na maioria dos casos, a etiologia não é encontrada e representa 30% das urticárias em pacientes que portam a doença.
Quando se trata de urticária, a anamnese e exame físico são os aspectos mais importantes para um diagnóstico e orientações corretos, mas exames complementares podem ser necessários.
Se uma etiologia é identificada, ela deve ser afastada ou tratada.
Para a urticária aguda, os anti-histaminicos de segunda geração (não sedativos) são a primeira escolha. Em casos mais graves ou refratários ao tratamento padrão outras drogas como corticoides, imunomoduladores e imunobiológicos podem ser utilizados.
Referência Técnica: Dra. Mariana Campos de Souza Menezes - Dermatologista

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