A doença celíaca é uma doença autoimune, que pode aparecer em qualquer faixa etária, e é desencadeada por fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Ela é caracterizada por alergia ao glúten (grupo de proteínas encontrado em alimentos como trigo, aveia, centeio e malte), que está presente na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, produtos de beleza, entre outros.

Nas pessoas com a Doença Celíaca, a ingestão de alimentos contendo o glúten provoca danos à parede interna do intestino delgado, o que impede a absorção de nutrientes, causando sintomas como diarreia, distensão abdominal, perda de peso, dificuldade no crescimento, atraso da puberdade, lesões na pele, queda de cabelo, desnutrição, osteopenia e anemia.

Algumas pessoas podem apresentar poucos ou até mesmo nenhum sintoma, por isso o diagnóstico deve ser feito por um médico, através de exames específicos.

O tratamento da Doença Celíaca é principalmente dietético, o que constitui a exclusão, na alimentação, de produtos e/ou preparações que contenham o glúten. Para isso, é importante conhecer os ingredientes que compõem as preparações alimentares (quibe, pães e biscoitos, bolos, salgadinhos, pizzas, massas, bebidas à base de malte, cevada, entre outros), e fazer uma leitura minuciosa do rótulo de produtos industrializados.

É possível manter uma alimentação saudável e desfrutar de momentos de lazer com diagnóstico de doença celíaca, desde que seja seguida uma dieta com ingredientes que não tenham glúten em sua composição. Hoje existe uma variedade de alimentos no mercado e receitas para que possamos trazer mais diversidade ao cardápio desses pacientes.

Procure sempre o seu médico e nutricionista. O nutricionista é o profissional de saúde que pode auxiliar ao portador da doença em suas escolhas e opções alimentares.

Nutricionistas: Bruna Regina e Silvânia Teixeira SND/ Nutrição clínica