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FELÍCIO ROCHO
A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por inflamação das vias aéreas, associada à hiper-reatividade brônquica. Pode ser definida por episódios recorrentes de tosse, chiado ou falta de ar, que costumam mudar de intensidade e variar ao longo da vida do paciente.
A doença tem alta prevalência desde a infância, estando relacionada a grande absenteísmo no trabalho e na escola. É uma das principais causas de consultas eletivas e de emergência.
É importante entender a causalidade da doença e desenvolver tratamento personalizado e guiado para o manejo, o que pode melhorar o controle da condição.
Quando suspeitar: sintomas de falta de ar episódica, chiado, tosse e aperto no peito, que pioram no período noturno ou primeiras horas da manhã; variabilidade temporária e de intensidade de sintomas; histórico familiar de asma; histórico de atopia.
Desencadeantes: infecções virais, exercício físico, exposição a alérgenos, mudança de temperatura, tabagismo ou produtos voláteis.
O objetivo principal é atingir e manter o controle da condição, para prevenir exacerbações e reduzir o risco de morbidade e mortalidade. Outros objetivos são minimizar a frequência e gravidade dos sintomas da asma, diminuir a necessidade de terapia de resgate, normalizar a atividade física e melhorar a função pulmonar e a qualidade de vida.
Há coisas que você pode fazer para ajudar a prevenir ataques de asma, procure um médico para dar as orientações necessárias.

Evite gatilhos: são fatores que podem desencadear e piorar os sintomas. Gatilhos comuns incluem fumaça, poluição do ar, poeira, mofo, pólen, produtos químicos ou cheiros fortes e ar muito frio ou seco. Para algumas pessoas, estar perto de certos animais, ou excesso de exercício físico e estresse também podem desencadear sintomas.
Alguns adultos com asma apresentam sintomas piores se tomarem aspirina ou medicamentos chamados AINEs. Pergunte ao seu médico se você precisa evitar esses medicamentos.
Se você não puder evitar certos gatilhos, converse com seu médico sobre as medidas a serem tomadas. Por exemplo, você pode precisar tomar uma dose extra de seu medicamento inalador de alívio rápido antes de se exercitar ou perto de coisas às quais você é alérgico.
Reduza o risco de adoecer: Algumas infecções podem piorar os sintomas da asma. Isso inclui o resfriado comum, a gripe e a Covid-19. É importante tomar a vacina contra essas enfermidades, além de todos os reforços recomendados, pois isso diminuirá o risco de complicações.
Certifique-se de que sabe como e quando tomar os seus medicamentos: Se toma medicamentos de controle, é importante seguir todas as instruções para ajudar a prevenir os sintomas. Você também deve certificar-se de que sabe como e quando usar seu medicamento de alívio rápido.
Consulte o seu médico regularmente: Se necessitar de medicamentos para a asma todos os dias, deve consultar o seu médico ou enfermeiro pelo menos a cada 6 meses. Nessas consultas, eles perguntarão sobre seus sintomas, verificarão como seus pulmões estão funcionando e falarão sobre seu plano de tratamento.
A asma é tratada com diferentes tipos de medicamentos, que podem ser inaladores ou não. O seu médico irá prescrever medicamentos com base na frequência com que tem sintomas e na gravidade deles.
Referência técnica: Dr. Leonardo Meira - Pneumologista do Hospital Felício Rocho
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