Anteriormente denominada como lepra, a hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae.

Com evolução crônica, a doença pode afetar os nervos periféricos e a pele, o que leva à incapacidade física e ao prejuízo funcional, principalmente nas mãos, pés e olhos.

Além dos danos físicos, a pessoa com hanseníase pode enfrentar questões psicológicas, como ansiedade, medo e solidão. A transmissão ocorre por via aérea, através de fala, tosse ou espirro de uma pessoa doente sem tratamento.

Dados sobre a doença:

No Brasil, os números da hanseníase são alarmantes, colocando o país na segunda posição mundial em relação a novos casos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil diagnosticou pelo menos 19.219 novos casos de hanseníase. Embora preliminar, o resultado indica um aumento de 5% em relação ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022. Os estados com maior incidência são Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Bahia e Pará.

Como identificar?

A hanseníase geralmente afeta partes frias do corpo, principalmente extremidades, apresentando manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas. Outros sintomas incluem dor, sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas nos braços e pernas, perda ou ausência de sensibilidade na pele, inchaço de pés e mãos, úlceras em pernas e pés, caroços no corpo (alguns avermelhados e dolorosos), febre, edemas, dor nas articulações, entupimento, sangramento, feridas, ressecamento do nariz e dos olhos.

Diagnóstico
 

O diagnóstico é realizado principalmente por meio de exame clínico e físico em Unidades de Saúde. Tratamentos A hanseníase é tratada com antibióticos, mas a ausência de tratamento pode resultar em sequelas ao longo da vida.

É fundamental procurar ajuda médica ao menor sinal dos sintomas.